Conforme a delegada Carla Dolores Castro, titular da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e responsável pelo caso, ainda ontem, oito pessoas foram ouvidas.
A delegada revela que o motivo do atentado seria mesmo uma rixa de grupos formados por jovens do bairro Tancredo Neves e do Loteamento Cipriano da Rocha, que teriam desavenças com moradores da Cohab Santa Marta, onde o crime aconteceu. A delegada revela também que as vítimas afirmaram, em depoimento, que muitas delas nem mesmo conheciam ou viram os agressores.
_ Já temos alguns nomes de suspeitos. Esse foi uma fato grave de violência gratuita fora do contexto da nossa realidade _ avalia Carla.
Entre os depoimentos mais preocupados está o prestado pela diretora de uma escola da região. Ela contou à polícia que muitos alunos dependem do transporte gratuito para chegarem até o colégio.
Com a interrupção do serviço, a professora acredita que a educação dos estudantes ficará prejudicada. Se for levado em consideração que as aulas são de segunda a sexta-feira, e serão gastas pelo menos duas passagens por dia, para que cada filho possa ir na aula, os pais precisarão separar quase R$ 100 para que os alunos não percam as aulas.